ABSTRACT
O estudo em questão teve como objetivo dimensionar a incidência da infecção de dengue, no município de Paraíso -SP, por ocasião da epidemia ocorrida em abril de 1993. O inquérito sorológico apresentou uma incidência de 3,7 por cento indicando que aproximadamente 180 pessoas teriam sido infectadas pelo vírus durante a epidemia, mostrando assim uma relação de 1:12, isto é, para cada caso diagnosticado laboratorialmente, existiram 11 sem diagnóstico. Detectou-se relação entre sintomatologia e sorologia positiva, sendo os sintomas mais referidos a febre, dor de cabeça e dor no corpo. Não foram constatadas diferenças estatisticamente significativas, em relação à idade, sexo, ocupação e nível sócio-econômico. Destaca-se ainda que, dos indivíduos positivos detectados pelo inquérito sorológico, 33, 0 por cento não referiram sintomas
Subject(s)
Serology , Aedes , Dengue , Disease OutbreaksABSTRACT
Sete vírus foram isolados de camundongos sentinela, expostos em área de floresta, na Regiäo da Mata Atântica, Estado de Säo Paulo, Brasil, de 1974 a 1981. Estäo incluidas cinco amostras de Maguari, uma Kairi e uma de Tucunduba. Foi a primeira vez que esses vírus foram detectados no Estado de Säo Paulo. Os isolados foram identificados por testes sorológicos de Hemaglutinaçäo, Inibiçäo de Hemaglutinaçäo, Fixaçäo de Complemento e Neutralizaçäo em camundongos lactentes. Os resultados mostram que esses vírus pertencem os sorogrupo Bunyamwera. Como existem relatos de doença humana causada por vírus pertencente a esse grupo, conclue-se que é necessário estudar os aspectos ecológicos envolvendo os ciclos de manutençäo desses vírus, assim como a possibilidade de sua transmissäo em seres humanos no Estado de Säo Paulo, Brasil
Subject(s)
Bunyamwera virus/isolation & purification , Mice/virology , Epidemiological Monitoring , Viruses/isolation & purification , Serologic TestsABSTRACT
Os autores estudaram um caso humano de febre amarela silvestre, sob os aspectos clinico, laboratorial e epidemiologico. O paciente apresentava febre (39ºC), calafrios, sudorese, cefaleia, dor lombar, mialgia, dor abdominal em epigastrico, nauseas, vomitos, diarreia e prostracao. Realatava permanencia em areas onde foram constatados casos de febre amarela silvestre e nao havia historico de vacinacao anterior...